1 Vejo muitos debates sobre comunicação. Faculdades, órgãos públicos, entidades, todo mundo entra na dança, muitos deles empurrados pelo “pior dos mundos” – cenário que diz que algumas plataformas tradicionais vão desaparecer.
Porém, considero mais importante discutir a forma que o conteúdo. Fazer um evento só para avaliar se a criação de um órgão é bom ou ruim para regular o que a imprensa publica, por exemplo, me parece tornar presencial um evento que pode ser feito via Facebook.
Está na hora de discutir a forma. O conteúdo estará lá, gostemos ou não.
2 Muitos dos gestores de empresas, inclusive de comunicação, assumem os cargos porque são da família proprietária do negócio. O avô, o pai, os tios já tocavam a empresa, daí vou trabalhar lá.
Primeiro não adianta ir apenas “trabalhar lá”. Tem que se preparar, gostar do que faz. Do contrário, é melhor vender a empresa, antes que ela comece a ir mal das pernas e perca valor de mercado.
Depois, como diz Marcelo Odebrecht, em entrevista para a revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, “a família é da empresa, e não o contrário”. Leia a entrevista
3 Se você for procurado por um fornecedor de serviço ou consultor, não descarte o cartão de visita recebido. Tente saber por que aquela pessoa te procurou, e aí pode estar um diferencial de mercado que está fazendo você ser notado diante da concorrência.
Aliás, caso você procure alguém para falar de negócio e esta pessoa sequer dê retorno, nem que seja um simples e-mail justificando a demora, desapegue: pelo atendimento inicial se conhece um empresário ou uma empresa.
4 Publicações geralmente contam a história dos acertos das organizações, não de seus erros. Fica parecendo que ninguém erra.
Engano: muita gente erra, e erra muito. Empresas grandes, pequenas. Profissionais de renome, ou em início de carreira. Ninguém escapa!
A diferença é a forma como reagiremos diante do erro. Fundamental é aprender com a falha. E depois é bom por um ponto final na questão. Prefira um final horroroso que um horror sem fim, já diria um tio.
5 Aliás, acertar no mundo dos negócios não é fruto de apenas uma circunstância. Muitos bons projetos ficaram pelo caminho em razão de ocorreram na hora errada, ou serem gerenciados por pessoas erradas.
O importante é não desistir.
6 Ponha tudo no papel. Cada atendimento, cada processo. Estabeleça que sua vida empresarial será uma espécie de ISO. Se der certo, o próximo passo é este. Se a resposta for não, ajo da seguinte forma.
Já tem gente vendendo cursos apontando o passo-a-passo das melhores práticas em negócios, sempre deixando claro que cada caso é um caso.
7 Indique e será indicado.
8 Ponha o dedo na ferida. Na área empresarial, postergar decisões pode custar muito caro. Avalie, pense, tenha plano B, C, D…mas decida.
9 Frequente obrigatoriamente eventos de sua área. Estreite relacionamento com gente de Marketing, Relações Públicas, Publicidade, RH. Incentive seus clientes a contratar profissionais dessas áreas. Comunicar uma organização profissionalizada é muito mais fácil.
10 Vá também ouvir pessoas que não atuam na sua área. Ou será que foi por acaso que Harvard convidou o ex-técnico do Manchester United para dar aula sobre negócios? Leia aqui
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